30 de outubro de 2009

MINISTÉRIO DA CULTURA LANÇA CURSO GRATUITO DE ANIMAÇÃO 2D À DISTÂNCIA.

AnimaEdu leva técnicas de animação a jovens de todo o Brasil

O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria do Audiovisual (SAV), e a Infraero está apoiando o AnimaEdu, um curso on-line que pretende levar, de forma virtual, técnicas de animação a jovens brasileiros em todo o país. O lançamento oficial do programa e do site será no dia 28 de outubro, por ocasião do Dia Internacional da Animação.

A primeira turma do curso terá início em novembro deste ano. Para fazer parte do programa é preciso ser selecionado, uma vez que este primeiro grupo será experimental para avaliar a entrada em funcionamento do sistema desenvolvido. O primeiro passo para do processo de avaliação é efetuar a pré-inscrição por meio da Seção Estude Conosco do site AnimaEdu.

Para participar basta ter no mínimo 16 anos, computador com acesso à Internet e um scanner. Não há necessidade de conhecimento prévio em animação. O curso terá 18 módulos e estima-se que os alunos consigam estudar entre um e dois módulos por semana. Sendo assim, terá em média de nove a 18 semanas de aula.

AnimaEdu
Programa de ensino à distância de animação tradicional 2D desenvolvida pela Otto Desenhos Animados. É um projeto aprovado na Lei Federal de Incentivo à Cultura e que foi também incluído dentro do Pró Animação (programa para incentivo e consolidação da indústria de animação brasileira desenvolvido pela Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura). A ideia básica é selecionar e oferecer cursos que capacitem jovens talentos para atuação no mercado profissional da animação, que tem ampliado sua demanda por mão-de-obra qualificada nos últimos anos. Para ingressar no programa, haverá uma seleção de alunos a partir dos desenhos dos candidatos.

(Ascom SAV/MinC)

23 de outubro de 2009

Telinha na Escola exibe vídeos na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

O projeto Telinha na Escola, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educação de Rondônia(Seduc), em parceria com o Instituto Vivo e ONG Casa da Árvore, foi um dos convidados a fazer parte da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que acontece até o dia 25, em Porto Velho. O evento é coordenado pela Gerência de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral (Seplan), em parceria com o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT).
No dia 23, sexta-feira, a coordenadora do projeto, Rita Lindomar, apresentará quatro vídeos produzidos por alunos das escolas Flora Calheiros e Marcelo Cândia. Serão eles “A vingança da sacola plástica”, “A imagem do amor”, “O roubo” e “A minhoca e o leão”. Os vídeos têm duração entre 54 segundos a 1 minuto e 17 segundos e foram produzidos durante as aulas do projeto. Todos eles utilizaram a técnica storyboard e foram editados no programa movie maker.
O vídeo “A vingança da sacola plástica” foi realizado pelos alunos Diego Lopes (17 anos), Dionatan Vasconcelos (18 anos) e Álef da Silva (15 anos), alunos do Flora Calheiros. Ele conta a história de uma sacola plástica que foi jogada em rio. Enfurecida, ela quis se vingar, asfixiando o seu malfeitor. “A imagem do amor” foi produzido por Débora Lima (18 anos), Michele Aguilera (17 anos) e Leidiane Melo (17 anos), da Escola Flora Calheiros. O vídeo conta a história de uma jovem que se encanta por um rapaz que decide deixá-lo depois de um pedido de casamento, mas acaba se arrependendo no final. Já o vídeo “O roubo” trata de um assalto, com direito à perseguição, brigas, morte do bandido e vítima ligando pro SAMU. Ele foi produzido pelos alunos Rafael Anconi (15 anos), Demetrius Fornazier (15 anos) e Gabriel Perote (16 anos), alunos da Escola Marcelo Cândia. “A minhoca e o leão” conta com desenhos feitos por alunos da Escola Estela de Araújo, produzidos e editados pelos alunos Myke do Nascimento (17 anos) e Renata de Moura Fé (17 anos), da Marcelo Cândia. Mostra um encontro entre uma minhoca e um leão. Os jovens que produziram estes vídeos estão entre o 9º ano do Ensino Fundamental Regular e o 3º ano do Ensino Médio Regular.
O Telinha na Escola foi lançado em agosto deste ano em Porto Velho e propõe aos alunos e professores da rede estadual de ensino uma nova forma de aprendizagem ao utilizar novas tecnologias no ambiente escolar. De forma piloto, duas escolas estaduais, Flora Calheiros (matutino) e Marcelo Cândia (vespertino), participam do projeto que conta com seis professores selecionados e capacitados para praticar a metodologia de filmagem, produção de roteiro, edição e distribuição de vídeos por meio de aparelhos celulares a 40 estudantes, de 14 a 16 anos.
O Telinha na Escola é executado pela Seduc, baseado em treinamento, suporte e metodologia desenvolvida pela ONG Casa da Árvore, de Tocantins, com apoio e concepção do Instituto Vivo. O Instituto investe em projetos de educação e geração de oportunidades de trabalho e renda para jovens com e sem deficiência visual em todo o país. Hoje, alinhado à missão da Vivo – criar condições para que o maior número de pessoas possa se conectar, a qualquer momento e em qualquer lugar, possibilitando viver de forma mais humana, segura, inteligente e divertida –, o Instituto Vivo conecta pessoas e desenvolve redes por meio de quatro programas: Rede Vivo Educação, Rede Vivo de Inclusão Social; Rede Vivo de Voluntariado e Rede Vivo de Gestão Social. No caso do projeto Telinha na Escola, o vínculo é com a Rede Vivo de Educação, que tem como objetivo conectar pessoas que pensam a respeito de uma nova educação na sociedade em rede e em como as tecnologias móveis podem contribuir com esses novos processos educativos.

Ficha técnica :

A vingança da sacola
plástica
Duração:1 minuto
Roteiro: Diego Lopes
Narração: Diego Lopes
Desenho: Diego Lopes
Produção/gravação: Dionatan Vasconcelos e Álef da Silva
Coordenação:Rita Lindomar

A imagem do amor
Duração: 1 minuto e 07 segundos
Roteiro: Débora Januário
Edição: Michele Aguillera
Produção: Leonara
Narração: Débora Januário Lima
Direção: Leidiane Melo
Coordenação: Rita Lindomar
O roubo
Duração: 54segundos
Roteiro: Rafael Anconi e Demetrius Fornazier
Apoio: Gabriel Perote
Coordenadores: Antonio de Moura Fé
A minhoca e o leão
Duração: 1 minuto e 17 segundos
Dublador: Myke do Nascimento- Leão
Dubladora: Renata Candida de Moura Fé -minhoca
Colaboradores: Antonio de Moura Fé
Fonte: Assessoria

Trabalhos dos laboratórios de informática são apresentados pela Seduc


O evento de Socialização dos Trabalhos Desenvolvidos nos Laboratórios de Informática teve sua solenidade de abertura nesta sexta-feira (23), às 8h00 no Rondon Palace Hotel, em Porto Velho, com os trabalhos prosseguindo até as 12h00. O foco estará na mostra "Uso das Tecnologias nas Escolas Públicas de Rondônia". O evento é promovido pelo Núcleo de Tecnologia Educacional de Porto Velho, subordinado a Gerência de Projetos Especiais da Seduc, com a participação dos Núcleos Tecnológicos de Ji-Paraná, Rolim de Moura e Vilhena e equipe pedagógica da Representação de Ensino (REN) de Ariquemes. *
Maranei Rohers Penha, gerente de Projetos Especiais (GPE/Seduc), representando a secretária Marli Cahulla, traçou um paralelo entre este evento e o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem). O Projovem Urbano destina-se a promover a inclusão social de jovens brasileiros de 18 a 29 anos que, apesar de alfabetizados, não concluíram o ensino fundamental, buscando sua reinserção na escola e no mundo do trabalho, de modo a propiciar-lhes oportunidades de desenvolvimento humano e exercício efetivo da cidadania. “Estive visitando o Projovem ontem e vi muita garra nos estudantes que não puderam freqüentar o ensino fundamental na época “considerada como normal”. Aqui neste evento a situação é diferente. Todos estão tendo a oportunidade no tempo tido como ideal. Os jovens desta faixa etária precisam ser estimulados por professores apaixonados pelo que fazem, pois o mercado de trabalho tem muitas vagas para aqueles que estão bem qualificados” – enfatizou a gerente de projetos especiais.
Por sua vez a gerente de Educação Sônia Casimiro observou a importância da divulgação de ações como esta. “Projetos desta natureza só são reconhecidos se tiverem a continuidade que a Seduc sempre garantiu. São ações que devem ser mostradas durante reuniões com os pais e encontros com a comunidade. Adquirimos 42 laboratórios de Mesas Educacionais, cuja capacitação de pessoal está sendo desenvolvida de forma paralela em outro evento neste hotel. Aproveitem para visitar o local e conheçam os equipamentos” – arrematou a gerente de Educação.
Falando sobre ciência e tecnologia (e mais especificamente de informática) Valmir Souto, coordenador do Programa de Tecnologia Educacional (PTE) considera importante expor as produções realizadas nas escolas por alunos e professores. “Ações como esta são a semente fomentadora para a produção de profissionais que poderão contribuir com conhecimentos científicos para o atendimento das necessidades humanas” – disse o coordenador. Percília Pantoja, coordenadora do Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) e Maria Bethânia Borges Costa, coordenadora de Mídias e TV Escola da Representação de Ensino (REN) de Ariquemes também prestigiaram a solenidade de abertura. O encontro contará com apresentação de projetos relevantes executados por professores e alunos que envolvem tecnologia nas escolas. São trabalhos de escolas das cidades de Ji-Paraná, Rolim de Moura, Vilhena, Ariquemes e Porto Velho.
Mesas Educacionais – As autoridades educacionais que compuseram a mesa de abertura dos Trabalhos Desenvolvidos nos Laboratórios de Informática aproveitaram para fazer rápida visita à sala de formação do pessoal para as Mesas Educacionais. “O treinamento é intenso. É preciso muita atenção para que sejamos multiplicadores capazes de atender e até mesmo superar as expectativas das crianças” – disse Claudete Mendes, coordenadora Pedagógica da Escola Estadual de Ensino Fundamental (EEEF) Migrantes, de Ariquemes.
Fonte: Assessoria

21 de outubro de 2009

FORMAÇÃO PELA ESCOLA

O Programa Nacional de Formação Continuada a Distância nas Ações do FNDE – Formação pela Escola visa fortalecer a atuação dos agentes e parceiros envolvidos na execução, no monitoramento, na avaliação, na prestação de contas e no controle social dos programas e ações educacionais financiados pelo FNDE. É voltado, portanto, para a capacitação de profissionais de ensino, técnicos e gestores públicos municipais e estaduais, representantes da comunidade escolar e da sociedade organizada.
O programa consiste na oferta de cursos de capacitação, em que os participantes conhecem os detalhes da execução das ações e programas da autarquia, como a concepção, as diretrizes, os principais objetivos, os agentes envolvidos, a operacionalização, a prestação de contas e os mecanismos de controle social. Com isso, busca-se estimular a participação da sociedade nessas ações.
Em virtude da abrangência territorial do país e do grande número de pessoas envolvidas nessas ações, os cursos são oferecidos na modalidade a distância, como forma de potencializar os esforços de formação continuada dos diversos atores envolvidos na execução de programas do FNDE. Até então, as capacitações eram feitas exclusivamente de maneira presencial, o que representava o atendimento de um público menor e maiores gastos com a mobilização e transporte dos cursistas e de técnicos do FNDE até as cidades-polo. O orçamento do programa é de R$ 3,24 milhões em 2009.
COORDENAÇÃO ESTADUAL EM RONDÔNIA

Coordenador: Valmir Souto
Orientadoras:
Percília Oliveira Pantoja N. Farias
SEDUC Marial Lenilza Gurgel

Multiplicadoras:

Edilene Teixeira da S. Santos
Elenilda Carmem T. Emerick

Tutores:
01 - Costa Marques: Delio Rodrigues de Alencar; 69-8468 -0919; taropeverde1@hotmail.com
02 - Guajará-Mirim: Sâmia Gonçalves de Melar; 69-9903-4698; samiamelgar@hotmail.com
03 - Porto Velho - SEMED: Marlene Valeriano Moura; 69-9261-9826; marlene_valeriano@hotmail.com
04 - Porto Velho PTE: – SEDUC Magno Carvalho Martins; 69-92161959; folhasatelite21@yahoo.com.br
05 - Itapuã do Oeste: Gracita Stresser Galvão; 69-9222-7186; grastresser@hotmail.com
06 - Buritis/SEDUC-REN: Ocilene Gonçalves Soares do Nascimento; 69-9234-2943; ocilenesoares@hotmail.com
07 - Rolim de Moura: Fabrício Moreira Fagundes; 69-3442-5248; fabrício.semecel@hotmail.com
08 - São Francisco do Guaporé Ângela Kuttert Gasdzichi E. Hoiós; 69-3621-2761; angelKGE.hoios@hotmail.com
09 - São Miguel do Guaporé: Rozimeire de Paiva Leite Lima; 69-3642-2353; rozimeirepaiva@hotmail.com
10 -Seringueiras: Urias Oliveira; 69-3263-2698; uriasoliveira10@hotmail.com
Especialistas:
PNATE - SEDUC: Márcia Matheus T. Gouveia (069) 3216-5335
PDDE: Anamaria Loyola Figueira (069) 3216-5335
PNAE Maria Carla Paula da S. Assis (69)3216-5342
PLI Sandra Feitosa de Souza 69.3216.5316

Seduc capacita técnicos em prestação de contas


O 1º workshop sobre prestação de contas para técnicos das Representações de Ensino (REN’s) do Estado reunirá do dia 19 a 23 de outubro, no auditório do hotel Máximus em Ji-Paraná, 80 técnicos que atuam na análise de prestação de contas e acompanhamento dos programas executados pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) em sua rede de ensino.*
Os participantes receberão orientações sobre como executar e prestar contas de recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), o Programa Acessibilidade, Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo), Mais Educação, Escola Aberta e Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) Escola. Na primeira fase da formação, os técnicos serão instruídos sobre a execução e prestação de contas dos recursos do Projeto de Melhoria da Escola (PME) que são ações financiáveis do PDE Escola, onde o financiamento será 100% do governo Estadual, com uma previsão de liberação de aproximadamente 2,5 milhões de reais ainda neste exercício de 2009. Terão a oportunidade ainda de serem qualificados nas últimas resoluções do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), no que concerne aos recursos federais.
De acordo com Ana Lucia da Silva Silvino Pacini, subgerente do Fundo de Fortalecimento da Escola/Gerência de Projetos Especiais (Fundescola/GPE/Seduc) os participantes dessa formação serão os elos de prestação de contas e de gestão dos recursos nas relações com as Unidades executoras. Eles estão lotados nas Representações de Ensino e fazem a interlocução entre as escolas e a secretaria. “Aproveitaremos este momento para socializarmos as inovações do PDE Escola, adesões ao PDDE e conscientização dos presentes sobre a importância de se conhecer a legislação vigente e se prestar contas dentro do prazo estipulado na legislação para que os recursos públicos sejam empregados com transparência e eficiência e para que os objetivos dos projetos, que é a melhoria na qualidade da educação, sejam alcançados” – explicou a subgerente Ana Lúcia.
Até o final de 2009 será investido nas escolas públicas Estaduais R$ 2.487.120,61 do Programa PDDE, com o objetivo de prover a escola com recursos financeiros de forma suplementar, visando o fortalecimento da participação social e da autogestão dos estabelecimentos de ensino como meio de consolidação da escola democrática. Além disso, 168 Escolas Estaduais receberão o Plano de Ações Financiáveis (PAF/PDE Escola) que também ultrapassará os dois milhões de reais e terá como objetivo reforçar a autonomia de gestão das escolas, a partir do diagnóstico das dificuldades de cada uma e de um plano de gestão, a fim de assegurar o direito de aprender de cada criança.
Os projetos administrados pelo Programa Fundescola são importantes instrumentos para a redução das desigualdades sócio-educacionais pela observância do princípio redistributivo dos recursos. Ele exemplifica na utilização dos recursos a relevância do planejamento estratégico para a sistematização de procedimentos. Por meio desses projetos pode-se implementar atividades, inúmeras ações no ambiente escolar; a integração entre poder público/comunidade/escola/ família e a promoção da autonomia escolar, eliminando a intermediação. “Na verdade, a principal finalidade deles é a cobertura de despesas de custeio, manutenção e de pequenos investimentos que garantam o funcionamento e a melhoria da infraestrutura física e pedagógica dos estabelecimentos de ensino” – enfatiza Ana Lúcia, acrescentando ainda que “com a quantidade considerável de recursos sendo descentralizados nas escolas públicas e projetos bastante eficientes, serão de suma importância a orientação e acompanhamento da equipe da Seduc, para garantir a boa versação dos recursos públicos”.
Fonte: Assessoria

4 de outubro de 2009

FALTA DE INTERESSE DE PROFESSORES PREOCUPA MEC




Professores: é hora de estudar

O Ministério da Educação anda preocupado com o baixíssimo interesse despertado pelos cursos de licenciatura que planeja oferecer, ainda esse ano, no país inteiro. Compreensível. A ideia é formar aqueles professores que, mesmo que a lei obrigue, ensinam sem ter sequer concluído o ensino superior. Também devem ser contemplados os profissionais que até possuem diploma, mas ele não diz respeito à disciplina que lecionam – detalhe assustador que consta de nada menos do que a metade dos currículos dos professores brasileiros. Pois bem: até esse momento, apenas 3 500 deles se inscreveram nos cursos do MEC. É menos do que 7% do total das 53 000 vagas disponíveis para 2009. Na Bahia, o porcentual de adesão despenca para 2% das vagas. No Piauí e no Maranhão, patina em 1%. Números modestos frente à expectativa do MEC e certamente ínfimos diante da óbvia necessidade dos professores por mais estudo.

Os cursos serão ministrados por 90 universidades, 76 delas públicas, as demais comunitárias. Até 2015, espera-se, 330 000 professores terão passado por um desses cursos. Só aí podem adquirir a formação adequada para a função que já exercem (algo sujeito, evidentemente, à qualidade das aulas que irão receber). Com algum empenho por parte dos professores – a começar pela inscrição gratuita para cursos igualmente gratuitos – quem sabe o Brasil fica em condições mínimas para abandonar, enfim, a zona do péssimo ensino.



Por Monica Weinberg

COMO O COMPUTADOR PODE AJUDAR OS PROFESSORES E ALUNOS


Um grupo de especialistas americanos acaba de examinar 99 estudos, feitos na última década pelos mais renomados centros de pesquisa de lá, que giram em torno de uma mesma questão: todos eles se propuseram a investigar em que medida o computador tem contribuído para elevar o nível de ensino e abrir horizontes na sala de aula. A resposta traz à luz um fato que deve ser considerado seriamente por quem trata da educação – também no Brasil. Descobriu-se, afinal, que já é freqüente que os estudantes aprendam mais em aulas e atividades educativas on-line do no velho modelo de giz e quadro-negro.

Essa constatação faz pensar, em primeiro lugar, que a escola de hoje – em muito ainda semelhante às do século XIX – precisa avançar, urgentemente, de modo a tornar-se mais atraente e próxima da zona de interesses dos alunos. Também levanta uma reflexão sobre a necessidade de se aplicar mais tecnologia na sala de aula. Não entenda-se por isso instalar meia dúzia de PCs na escola e incluir na grade de matérias convencionais aulas de informática. Já está provado que esse tipo de iniciativa ajuda pouco – ou nada.

O que faz diferença, aí sim, é abrir aos alunos a possibilidade de que aprendam em rede e exercitem o que nos melhores centros de produção científica do mundo é chamado de trabalho colaborativo – modalidade em que o conhecimento vai sendo esculpido e aprimorado em grupo. É a melhor contribuição que a internet pode dar ao ensino. No Brasil, no entanto, os computadores disponíveis nas escolas costumam se prestar justamente às velhas aulas de informática, quando não ficam lacrados numa sala, sem serventia nenhuma. Com algum treinamento, os professores poderiam tirar infinitamente mais proveito deles. Seria, como mostram as presentes pesquisas, de grande valor para a educação.

Foto: PDS Palooza.

http://veja.abril.com.br/40anos/blog/monica-weinberg/

1 de outubro de 2009

PROJETO ALUNO MONITOR É IMPLANTADO


Com iniciativa do Ministério da Educação e Cultura (MEC) e apoio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), será realizado o “Programa Aluno Monitor”, com duração de três meses e carga de 180 horas – sendo 172 horas via internet e oito na forma presencial. Nos três meses de duração do curso, o aluno terá direito a uma bolsa incentivo mensal no valor de 100 reais. O público alvo é formado por alunos de 13 a 17 anos.* O objetivo é criar oportunidade a alunos e professores de escolas públicas de acesso a qualificação no âmbito das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Com relação às TIC’s o programa tem as finalidades específicas de promover seu uso nos projetos de desenvolvimento do Ensino Médio; Ensino e Aprendizagem em Escolas Públicas; Acesso de alunos e professores a ambiente virtual de aprendizagem; Fomento de espaços de debate; Ampliar a aprendizagem sobre inserção e uso das TIC’s na Educação Básica; Formação para o gerenciamento de laboratório de informática; Desenvolvimento de habilidades no uso qualitativo da internet e Qualificação para o mercado de trabalho.
O programa será desenvolvido nos quatro Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE's) localizados em Porto Velho, Ji-Paraná, Rolim de Moura e Vilhena, responsáveis pela formação pedagógica de professores e pelo suporte técnico dos Laboratórios e Informática Educativa- LIE's. Em Porto Velho serão atendidos 15 alunos oriundos de cinco municípios, com início previsto para 1º de outubro; em 6 de outubro o pólo de Vilhena inicia programa para 10 alunos, de sete municípios; Rolim de Moura atenderá também a 10 alunos, provenientes de 11 cidades, iniciando o programa em 7 de outubro, e, por fim, o núcleo de Ji-Paraná, que a exemplo das duas últimas cidades, também disponibilizará o programa para 10 estudantes, vindos de nove municípios.
“Os alunos capacitados darão suporte aos professores nos laboratórios de informática, podendo funcionar também como multiplicadores para outros alunos. As novas gerações têm muita facilidade para lidar com o mundo da informação, pois já nasceram num período de uso intenso dos computadores. Esta vantagem não pode ser desperdiçada” – concluiu Valmir Souto, coordenador do Programa de Tecnologia Educacional.

Fonte: Assessoria/SEDUC